Com nova metodologia, Paraná melhora eficiência dos investimentos em áreas essenciais 19/09/2025 - 16:20

O Paraná está se tornando modelo em gestão fiscal no Brasil. Um novo sistema de monitoramento implementado pela Secretaria da Fazenda está garantindo que os recursos públicos sejam aplicados de forma mais eficiente e equilibrada, revertendo um padrão histórico de concentração de despesas no fim do ano. A inovação tem impulsionado o impacto de investimentos em áreas essenciais como Saúde, Educação e Ciência e Tecnologia.

A principal mudança está na forma como os recursos são liberados. Com base em estimativas mais realistas, o novo sistema distribui as despesas ao longo do ano, permitindo que as secretarias executem seus projetos com mais planejamento e tranquilidade.

“Na prática, isso significa que projetos e políticas públicas podem ser executados com mais calma e planejamento, sem a corrida de fim de ano”, explica o diretor de Orçamento do Estado, Tadeu Cavalcante. “Um recurso para um laboratório de pesquisa ou para a compra de equipamentos hospitalares, quando liberado no tempo certo, tem um impacto muito maior para a população”, completa.

A mudança mais eficiente já pode ser vista na área de ciência e tecnologia, que costumava registrar mais de 60% das despesas apenas em dezembro e foi descentralizada em 2025. Até agosto, já haviam sido empenhados R$ 213,7 milhões, o equivalente a 37,2% do orçamento projetado para o ano, mais que o dobro de 2024 (16,3%).

Na saúde, os avanços também são expressivos. Até agosto de 2025, o Estado empenhou R$ 4,87 bilhões, o que corresponde a 70,1% do orçamento projetado, contra 55,3% no mesmo período de 2023. A Educação, maior secretaria do Paraná, alcançou R$ 5,27 bilhões em empenhos até agosto, chegando a 73,8% do orçamento. Em 2023 e 2024, esse percentual não passava de 60%.

Com essas ferramentas, o Paraná consolida sua posição como referência nacional em gestão pública baseada em dados, assegurando mais planejamento, transparência e agilidade no uso dos recursos. “Trabalhamos em conjunto com a Diretoria de Orçamento do Estado no desenvolvimento de várias plataformas de inteligência fiscal, cuja face mais visível são os BIs de gestão fiscal e de gestão orçamentária”, explica Eduardo Paim, Assessor Técnico de Economia.

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